sábado, 13 de agosto de 2011

O Mistério Da Sequência Da Aranha No Poço



O poder da historia de King Kong nunca diminuiu, mas o conteúdo de King Kong tomou muitas formas desde que a sua produção iniciou em 1932.
Cenas foram criadas e cortadas, foram perdidas e achadas por uma variedade de motivos: financeiros, criativos e políticos.
Algumas das mudanças mais prejudiciais ocorreram cinco anos após a estréia de King Kong.
Em 1938, cinco anos depois do seu lançamento original quando King Kong foi relançado à administração do código de produção ficou preocupada. Rasgar as roupas de Fay Wray foi considerado como um estupro ou algo assim e cheirar suas roupas não foi considerado de bom gosto.

Eles basicamente pegaram suas tesouras e disseram: ”O que funcionou em 1933 não serve mais, somos muito mais sofisticados hoje e não achamos que o publico deva ver isso”.

Primeiramente, estavam preocupados com a violência do filme. Kong derruba dois nativos do andaime com um pau e então pegar um deles e o coloca na boca. E em outra cena ele esta pisando e esmagando outro nativo no chão. E também a seqüência em que ele procura por Fay Wray no prédio. Ele pega outra moça e a segura de cabeça para baixo vê que não é Fay, então a solta e ela cai e morre.

São uns quatro minutos e meio de material. Tem muita coisa que foi cortada do filme que achavam que estava perdida por anos, por décadas.

Aquelas cenas se tornaram um tipo de Santo Graal do cinema. E por muito tempo, a versão censurada de 1938 era a única coisa que havia sobrevivido. E incrivelmente foi descoberta, nos anos 60 ou 70. O homem que cortou fora aquelas cenas as levou para casa. E um tempo depois ele encontrou as cenas vendeu para outra pessoa e foi eventualmente, reinserida no filme. Então, por um tempo, a única maneira de ver as tomadas censuradas, era vendo uma versão granulada e arranhada em 16 mm editada em um filme de 35 mm, então elas se destacavam um pouco. E milagrosamente, essa copia foi descoberta na Inglaterra. Pois a censura britânica não sacou suas tesouras como os americanos. E assim temos essa bela e intacta copia em nitrato. E essa copia de 35 mm foi restaurada.
E as 29 tomadas de King Kong foram desenterradas e restauradas ao seu lugar de direito no filme, mas outras cenas perdidas podem nunca ser encontradas. E a mais famosa é chamada pelos fãs e peritos de “Seqüência da cova da aranha”.


Diz-se que ocorria entre o momento em que Kong derruba o tronco no precipício e o momento em que Jack Driscoll é atacado pelo lagarto gigante.


No filme, pelo roteiro, alguns dos marinheiros que caíram do tronco nessa fossa sobreviveram no fundo do desfiladeiro e são atacados por várias criaturas assustadoras, insetos e lagartos nojentos gigantes que saem de dentro de cavernas e fissuras para comê-los vivos.


O`Brien disse que ele achava que essa era sua melhor animação.
Na época do filme Merian C. Cooper disse que as cenas haviam sido cortadas porque eram chocantes demais. Mas depois, Cooper revela em uma carta que as cenas foram removidas porque ele admitiu que interrompia a história. E provavelmente foi queimado.
Cooper havia feito isso em outros filmes quando não queria que o filme fosse usado.
A seqüência da cova da aranha permaneceu virtualmente desconhecida por quase 30 anos.
Então, nos anos 60, uma revista popular de fãs de cinema publicou uma foto fascinante.


A primeira vez que se viu a foto da seqüência perdida da aranha foi em um pôster na revista Famous Monsters of Filmland de Forry Ackerman, que era sobre monstros. E ele publicava fotos de King Kong regularmente.

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